quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Para pesquisar material para alimentar os links...

e o material multimidiatico... a dica é ir ao Google e pesquisar em "notícias"(na orelha superior esquerda). Isso permite que fotos, vídeos e outras matérias sejam acessadas rapidamente.

Exercícios para o encontro IV - 15/10

1º. Exercício:
Construa um blog para o seu grupo, a partir dos tutoriais que serão passados no encontro de hoje. Este blog será o meio/suporte para os exercícios que faremos.

2º. Exercício:
Escolha uma matéria do jornal O Globo e reescreva-a, parcialmente, transformando-a em um hipertexto.
Procure observar a dinâmica de composição do texto, conforme as caracterísiticas dos links editoriais narrativos, tal como visto.
Acrescente, em seguida, todo o conjunto de informações multimidáticas possíveis, através de mecanismos de busca.
Apresente, ainda, todas as referências/links que irão servir como banco de dados para aqueles que queiram aprofundar ainda mais a compreensão da matéria.


3º. Exercício:
Escolha uma outra matéria do jornal O Globo que tenha remissão ao “Globo na Internet” e trabalhe sobre ela do seguinte modo:
1.Analise o tipo de informação que a referência à Internet apresenta. Idenitifique-a quanto a sua natureza midiática(textual, audiovisual, infográfica etc). Classifique-a quanto a sua relevância(muito relevante, médio, pouco), considerando se a informação “dialoga” com a matéria como uma “mera reprodução”, “desdobrando a informação em novas perspectivas”, “exemplificando-a”, “indicando casos próximos”, “outra característica” (descreva-a).
2.Ainda em relação ao jogo de remissão off line/online, haveria algo que vc pudesse sugerir para otimizar esta relação entre os dois suportes?


4º. Exercício:
Agora vá para a versão digital do O Globo, veja o que poderia ser pensado nesta versão que potencializaria o diálogo entre as redações on line e off line. Pense, especialmente, na dinâmica de links(estrutura semântica).


5º. Exercício:
Explore, mais uma vez, o conjunto de linguagens jornalísticas digitais apresentadas no blog dos nossos encontros. Escolha aquelas que vc entende que poderia encontrar alguma forma de aplicação dentro dos produtos da Infoglobo. Discuta a idéia com o seu grupo e apresente-a na forma de um texto no blog da sua equipe.


6º. Exercício:
Considerando todos os aspectos que focamos nos nossos encontros, incluindo a idéia de cauda longa aplicada ao jornalismo, faça um brain storm com o seu grupo, no intuito de propor idéia/projetos para a área do jornal em que vc atua, ou mesmo para outras áreas. Conceba projetos e descreva-os em termos da sua estrura básica de funcionamento, no blog da sua equipe.


7º. Exercício:
Discuta com o seu grupo, quais seriam os procedimentos adequados para a composição de uma equipe de trabalho que pudesse trabalhar em uma pauta jornalística multimídia, que pudesse atender diferentes veículos da Infoglobo. Destaque as características necessárias desta equipe e as dinâmicas e processos de trabalho(turnos, horários de fechamento, atualização etc). (Via debates inter-blogs.)


8º. Exercício:
Discussão dos trabalhos desenvolvidos por todos os grupos(encontro com Palacios, na próxima semana, dia 22).

Banca de Jornais OnLine

Para achar todos os jornais online do mundo...

Online Newspapers

Netpapers

terça-feira, 14 de outubro de 2008

"O link como recurso da narrativa jornalística hipertextual." de Luciana Mielniczuk

Texto sobre o papel dos links na narrativa hipertextual dos jornais on line, indicado por Palacios(2007). Acesse aqui.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Para discussão sobre novas linguagens...

01. Vejam o interessante trabalho do MediaStorm.

02. Agência Brasil

03. Agência Brasil2(hipervídeo)

04. Agência Brasil3

05. Liberia, do Star Tribune

06. Aqui, o instigante trabalho da agência de fotografia Magnum.

07. Spectra, forma radical de apresentar conteúdos jornalísticos.

08. Como o jornal canadense The Global and Mail explicou a crise dos mercados, no dia 20 de setembro, através da linguagem de HQ.

Ver, também, os exemplos dos "protótipos" no PAN MEDIA LAB ESPM
09. Aqui vcs podem ver o protótipo de um cartão animado que funciona como um viral interativo. Este é o exemplo que dei que poderá ser feito com uma foto do Globo, como mensagem de final de ano, por exemplo, ou como brinde para torcidas, como sugeriu o Toninho.

10. Este outro exemplo, o advergame feito para a Coca, pode perfeitamente ser pensado com conteúdos de informação para adolescentes, ao invés de publicidade. Experimente jogar, clicando aqui.

11. No link abaixo, vcs podem conferir a ficção que lhes apresentei, que pode ser perfeitamente adaptada para linguagens jornalísiticas. Confiram...
AsAventurasdeMr.Rio

12. Ver, ainda, os infográficos do El País. Aqui, o das tampinhas de refrigerante e a Eurocopa.

Não poderíamos deixar de incluir os podcastings.
13. Aqui, os do Estadão, que investem neste formato.

14. Aqui, os da Folha de S.Paulo.

15. Por fim, um modelo de linguagem jornalística digital para deficientes visuais ou analfabetos. A iniciativa é do Jornal da Paraíba.
Divirtam-se...

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Para a discussão de Blogs X Jornais...

O modelo de Newsroom proposto pela Innovation(in newspapers).


CORREIO DA BAHIA. Antiga e Nova







THE DAILY TELEGRAPH (INGLATERRA). Antiga e nova




THE NEW YORK TIMES (USA). A ANTIGA E A NOVA NEWSROOM






USA TODAY(USA)

The Whashington Post (USA)

The Toronto Star(Toronto/Canada)





The Toronto Star(Tor./Canada)

TELEGRAAF(AMST/HOLANDA)




TELEGRAAF(AMST)

Publico(Port)



Público(Port)

Alguns modelos de newsrooms ao redor do mundo. El Periodico Astral(Arg.)



El Periodico Astral(Arg)

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

A blogosfera

(da última coluna Conexao Global)

O povo internauta está cada vez mais mergulhado nos blogs, e não é de hoje. O Technorati, site que monitora o mundo blogueiro, indexou nada menos 133 milhões de blogs desde 2002 — muito embora apenas uns 10% continuem na ativa. Nos últimos quatro meses, foram criados 7,4 milhões de blogs.
Ou seja: tem para todos, sobre tudo, em quase todo canto do mundo. Do total, ainda de acordo com os números do Technorati, 79% são blogs pessoais, 46% são blogs profissionais e 12% são corporativos (e crescendo, já que as empresas estão investindo bem nessa ferramenta de comunicação).
É evidente, portanto, que essa enxurrada de sites pessoais mexeu profundamente com o jeito com que a informação trafega na internet. Para muitos, esse é o princípio da democratização plena da opinião. Um idílio. Para outros, essa onda duradoura facilita a transformação da opinião em fato, em verdade. À medida que o blogueiro ganha cartaz entre seus leitores, sua palavra começa a ter valor absoluto. E é aí que a discussão esquenta.
É bom que os blogueiros inveterados mantenham-se afastados, por exemplo, de Andrew Keen. Ele lançou ano passado “The cult of the amateur” (Ed. Doubleday) e agora está relançando a segunda edição, com algumas atualizações. Para Keen, a ferramenta blog, ao valorizar a opinião do blogueiro, cultua o amadorismo, em detrimento de vozes pretensamente mais qualificadas e bem informadas, a respeito de qualquer assunto.
O subtítulo do livro de Keen é sintomático: “Como blogs, MySpace, YouTube, e o resto da atual mídia gerada pelo usuário estão destruindo nossa economia, nossa cultura e nossos valores”. Caramba... O cara é radical, mais conservador que W. Bush. Por isso mesmo, é bom ficar de olho no que ele diz. E antes que escrevam me sentando o pau: tô transcrevendo as opiniões dele, ok? Algumas são até bem pertinentes, mas não concordo inteiramente.
O primeiro ponto a ser destacado é que Keen reconhece que o mundo blogueiro é bastante sedutor porque promete mais profundidade na informação, perspectivas globais, menos comprometimento. Só que, na verdade, o que se entrega, hoje, é a superficialidade, característica de opiniões bem pessoais a respeito do mundo.
Como vimos, aliás, 79% dos blogs tratam de assuntos pessoais. É o que Keen chama de caos da informação inútil. Ainda pior que isso seria o fato de que a ampla disponibilidade de informações no mundo online facilita o plágio. O roubo intelectual, por sua vez, também diminuiria a capacidade criativa porque, afinal, as soluções estão todas lá disponíveis, e ninguém mais precisa desenolver seu próprio raciocínio etc. etc. etc.
Os cleptomaníacos intelectuais estariam se proliferando à exaustão, para desespero dos legítimos produtores de conteúdo. Nesse ponto, Keen gentilmente se mostra preocupado com o desemprego de milhares de professores, jornalistas e outros tradicionais produtores de conteúdo. Afinal, toda essa turma — uma espécie de velha
guarda da informação — acabou perdendo seu espaço para os milhões de amadores que estão espalhando suas idéias e teses e opiniões pela rede.
A família agradece penhoradamente. Só que Keen está esquecendo que essa disseminação da opinião é um característica intrínseca ao mundo pós-internet. Não cabe mais protestar, e sim nadar rapidinho e sem fazer marola. Ossos do ofício, perrengues da vida. Por outro lado, Keen alerta para um velho perigo: o de que a informação que
está circulando em abundância talvez não seja totalmente confiável. E cita a facilidade com que qualquer usuário pode manipular os verbetes da Wikipedia, por exemplo. A web, sabemos, está cheia de casos do mesmo tipo. Um inocente vídeo no YouTube, por exemplo, talvez faça parte apenas de campanhas de marketing se utilizando da nossa distração. Ou inocência do consumidor.
A gente aqui também vive o tempo todo nessa tarefa de separar joio e trigo, mas quem não está alerta pode se dar mal.... e publicar o joio. Temos que ser céticos, diz Keen, no que talvez seja a melhor das sugestões que faz ao longo do livro. Que nem
vale a pena ser comprado. Para conferir o que ele diz, basta uma visita ao .
A propósito, existem uns dois milhões de blogs no Brasil, sendo que somente 20% desse total estão ativos. O cálculo é do Manoel Lemos, do site BlogBlogs, em entrevista ao IDGNow.

Entrevista: Rosental C Alves fala sobre as transformações dos jornais.

Podcasting com entrevista do Rosental Calmon Alves, diretor do Knight Center for Journalism in the Americas, da Universidade do Texas, onde ele analisa as transformações em marcha no modelo de negócios dos jornais. Por Marili Ribeiro, do Estadão (estadao.com.br).
Dica do Palácios, no blog GJOL


terça-feira, 30 de setembro de 2008

Análise dos dados sobre mercado de negócios de jornalismo.

Comentários sobre o Meio Jornal
O ano de 2007 foi excepcionalmente positivo para a indústria jornalística brasileira. De acordo com o Instituto Verificador de Circulação (IVC), a circulação média diária aumentou 11,8% em relação a 2006, que já havia registrado elevação de 6,5% em relação ao ano anterior. Com isso, a estimativa feita pela Associação Nacional de Jornais (ANJ), a partir dos números do IVC, foi de que em 2007 a circulação média diária dos jornais brasileiros ultrapassou 8 milhões de exemplares.
Também na captação de investimentos publicitários 2007 foi um ano de ótimas notícias para a indústria jornalística brasileira. Depois de anos seguidos de queda na participação dos jornais no bolo publicitário do país, houve um expressivo aumento em relação a 2006, de 15,22%, de acordo com o Projeto Inter-Meios, principal referência do mercado publicitário do país. Com isso, os jornais passaram a ter 16,38% do bolo publicitário brasileiro.
O reaquecimento da economia brasileira é a mais forte razão para esse ótimo desempenho dos jornais. O Produto Interno Bruto do Brasil cresceu 5,4% em 2007, quando já havia crescido 3,8% em 2006. O país vive uma onda de otimismo, com grande parte dos analistas econômicos prevendo que será possível iniciar um ciclo virtuoso, com taxas médias de crescimento em torno de 5% nos próximos anos e inflação sob controle. Com esse pano de fundo, a indústria jornalística brasileira adotou uma postura agressiva tanto na área de circulação como na venda de espaços publicitários.
Nos últimos anos, marcas tradicionais do setor vêm lançando jornais populares, como forma de ganhar circulação em segmentos que não estavam sendo atendidos pela indústria jornalística. Com o crescimento da economia, a manutenção da inflação sob controle e a maior distribuição de renda, as camadas mais pobres da população foram beneficiadas pelo aumento do seu poder aquisitivo. Com isso, houve uma forte expansão dos jornais populares, que alavancaram o crescimento geral da venda de jornais no Brasil. Ao mesmo tempo, se fortaleceram os jornais do interior, revigorados pelo noticiário mais focado nas questões locais, uma tendência mundial que os brasileiros estão aprendendo com rapidez.
Em relação ao mercado publicitário, a recuperação da indústria jornalística brasileira também está diretamente relacionada ao reaquecimento da economia. Os investimentos publicitários nos jornais cresceram, sobretudo, em função dos anunciantes de imóveis e de automóveis, cuja venda teve notável expansão ao longo de 2007. O varejo, tradicional anunciante em jornais, também ocupou com maior vigor os espaços publicitários oferecidos pelo setor. É fundamental registrar, ainda, que houve uma evolução dos jornais no oferecimento de novos formatos e preços mais atrativos para os anunciantes, o que contribuiu também para a maior captação de investimentos publicitários.
Apesar do excelente desempenho em 2007, as empresas jornalísticas brasileiras estão conscientes de que o setor atravessa um delicado período de transição, em que ainda são grandes as incertezas diante do futuro. No Brasil, há grande espaço para o aumento da circulação dos jornais impressos, diante dos significativos índices de analfabetismo ou de analfabetismo funcional. Com a melhoria da educação da população, a expectativa é de que novos leitores de jornais entrem no mercado. Mas a realidade criada pela internet, com a migração de leitores para a mídia digital, indica que a indústria jornalística, no Brasil e no mundo, precisa se preparar para novos tempos. Não só em relação à audiência, mas também diante do mercado publicitário. Essa é a grande preocupação dos jornais brasileiros na atualidade, que trabalham intensamente na valorização de suas marcas, nos meios impresso e digital.

(Fonte: ANJ – Associação Nacional de Jornais www.anj.org.br)

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Ainda sobre a nova plataforma do O Globo... by "Comunique-se"

23/9/2008 - Comunique-se


Diretora do O Globo fala sobre mudanças na produção de conteúdo Sérgio Matsuura


As mudanças implementadas pelo O Globo atingem não somente a marca e o visual dos veículos, mas a maneira de se produzir notícia. Com a mudança do slogan para “Muito além do papel do jornal”, a intenção é promover uma maior integração entre a internet, o impresso e o celular. É o que informa a diretora-executiva do O Globo Sandra Sanches.


Comunique-se - Dentro do jornal, existe alguma mudança na produção das matérias?

Sandra Sanches - Sim, diariamente editores do papel e do online se reúnem pela manhã para decidirem conjuntamente a produção de conteúdo para o jornal e a internet, de acordo com as características de cada meio. Também decidem como aproveitar o conteúdo gerado pelo site para enriquecer o jornal do dia seguinte. Parte das notícias reproduzidas no site são selecionadas para estar também no globo.mobi, feito especialmente para celular.

Comunique-se - É o primeiro passo para a integração das redações?

Sandra Sanches - Este movimento do O Globo independe de integração física de redações, mas pressupõe, claro, maior sinergia e troca de conteúdo entre as redações do impresso e do site. Essa produção integrada se dá desde as reuniões de pauta, da qual participam editores do jornal e do site, até o fechamento. A troca é permanente e o desafio é fazer com que, cada vez mais, a interatividade da internet e a mobilidade do celular complementem a profundidade e as análises do meio impresso. É a mesma marca no papel, na internet e no celular.

Comunique-se - Existe alguma mudança para o trabalho do repórter na rua?

Sandra Sanches - Sim, uma mudança nos procedimentos. O objetivo é que ao longo da apuração da matéria os repórteres aproveitem cada oportunidade de enriquecer o texto com conteúdo multimídia, voltando para a redação com material de áudio e vídeo sempre que possível.

Comunique-se - Em termos práticos, qual a mudança para o leitor?

Sandra Sanches - O leitor terá mais oportunidade de participar do conteúdo do jornal impresso e mais espaço para a interatividade no site. Entre as seções novas no site e no papel, estão a “Eu Bonequinho”, onde o leitor pode enviar sua crítica de cinema, e “O Leitor é o Crítico”, onde pode enviar suas críticas sobre teatro, shows e restaurantes. O leitor também tem a possibilidade de enviar perguntas aos entrevistados do jornal e sugestões de pautas pelo site. Quando a equipe de jornalistas aproveitar a pauta, será dado crédito ao leitor que a sugeriu ao pé da matéria. No site, outra novidade são as notas de 1 a 5 que o leitor confere às reportagens, o que está gerando um novo ranking, o das matérias mais recomendadas.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Sobre notícia nos tempos de hoje

A imagem é do blogueiro Jeff Jarvis, jornalista americano, colunista do Guardian, pensador de web 2.0. Lembrei dela durante a aula e achei que seria interessante compartilhar com vcs.

Novas Formas de Ver Telejornais - LiveNewsCameras

LiveNewCameras(clique)

Os novos formatos de leituras de notícias... Mundo.es

Por Marcos Palácios(via Mangas Verdes), no blog http://gjol.blogspot.com/

Mundo.es, é um novo agregador de informações provenientes da blogosfera (hispânica), que apresenta as notícias no fomato de um jornal, destacando aquelas que são, na opinião de seus editores, merecedoras de aparecer com destaque e em diferentes seções nas quais se divide o jornal.O site está estruturado conforme as seções jornalísticas clássicas, porém direcionadas para internautas. Nas palavras de seus editores:“Nuestras fuentes son única y exclusivamente blogs. No somos un periódico y no publicamos noticias impersonales. Somos una especie de editorial que repasa una gran parte de aquello que se publica en la blogosfera. El contenido no es propio y, por ello, siempre enlazamos al blog de donde hemos extraido una parte de su post (…)"Mundo.es pretende ser uma sinópse daquilo que podemos ver e encontrar diariamente na blogosfera.Os editores estão abertos para sugestões, envio de feeds, etc.

Para pensar a Ecologia da Informação...

ver os vídeos do grupo coordenado pelo M. Wesch... Links abaixo...
Vídeo 1 - Os estudantes de hoje.
Vídeo 2 - Information Revolution
Vídeo 3 - Web 2.0(The machine is using us).

Nova Campanha do O Globo

A nova Infoglobo ?... ( Crítica de Alberto Dines)


O Globo vai além do papel. E o papel do jornal?
Por Alberto Dines em 23/9/2008 (em "O Observatório da Imprensa")


Apoiada numa portentosa campanha publicitária, as Organizações Globo relançaram no domingo (21/9) a Infoglobo, empresa que editará o jornalão carioca, seu site, o noticiário via celular e, posteriormente, a CBN e a GloboNews, ambas com projetos multimeios em andamento.
Batizado pela agência F/Nazca Saatchi&Saatchi com um sugestivo apelo – "Muito além do papel de um jornal" – o projeto pretende fornecer informações para o jornal, o site e as operadoras de telefonia móvel. Além do investimento publicitário e a promessa de iniciar imediatamente a transmissão de notícias pelo celular, o projeto não tem novidade.
Todos os grandes grupos de mídia desenvolvem seus esquemas de interatividade. Sobretudo os que se assumiram como parte da "indústria jornalística" e abriram mão da sua função institucional dentro da sociedade democrática.
A filosofia do projeto está expressa com excepcional clareza no material publicitário:
"Hoje a informação precisa estar onde você quiser. Aprofundada. Analisada. Comentada. Por nós. Por seu vizinho. Por você. Por isso, um jornal tem que estar no papel. Na tela. Na sua mão. Tem que estar na cidade. No país. No planeta. On line. On time. Full time".
Isto posto, às indagações: o papel de um jornal seria o meio físico, material, onde está impresso ou está sendo usado como sinônimo de função/compromisso social? Ir "além do papel" traduz uma opção de marketing ou tem algum sentido institucional?
Descendo ao nível técnico: como aprofundar e analisar notícias através do telefone celular? Se os portais dos três jornalões na internet não conseguem aprofundar as matérias saídas no veículo impresso, como esperar que consigam fazê-lo com flashes de algumas linhas na telinha do telefone de bolso?
Cortar custos
A promessa de fornecimento full time também soa enganosa: os mesmos portais sequer conseguem oferecer um serviço noticioso razoável no intervalo entre o fechamento do jornal-matriz (cerca das 22 horas) até a hora em que chega aos leitores (8 da manhã).
Para cumprir as promessas do projeto "Muito Além do Papel de um Jornal" é indispensável investir em jornalismo e jornalistas. Indispensável adotar voluntariamente posturas capazes de restabelecer a credibilidade da imprensa.
Para transformar em pílulas as análises políticas ou econômicas que o leitor espera do seu informador será necessário contratar redatores qualificados capazes de fazer a "compressão" do texto sem a supressão de idéias ou dados.
Investimento em qualidade jornalística é a última coisa que os grandes grupos pretendem fazer. Há 20 anos perseguem, irmanados, um único objetivo: cortar custos, ainda que diminuindo a qualidade.
Os projetos de interatividade no Brasil visam apenas à rentabilização do investimento na redação: sai mais barato contratar um jovem profissional disposto a fazer três versões da mesma notícia do que admitir um jornalista experiente capaz de oferecer um material jornalístico de qualidade, ainda que em formato único.
Idéia abandonada
Estamos diante da reedição da mesma bolha que no fim dos anos 1990 foi soprada pela mídia, certa de que seria a maior beneficiária das novas tecnologias da informação. Estourou antes de encher. Agora a mídia aposta todas as fichas na "interatividade", a mesma coisa com outro nome.
Os grandes grupos midiáticos americanos estão desnorteados – como aliás o país inteiro – e ainda não fizeram as contas nem avaliariam o rombo produzido pela bolha hipotecária que não conseguiram abortar há cerca de dois anos. Não estiveram à altura do seu papel como defensores do interesse público e não sabem o que dizer.
Seus parceiros brasileiros são mais felizes: enquanto o governo diverte-se com o pré-sal, podem divertir-se com novidades e modismos. "Muito além do papel de um jornal" é apenas uma frase de efeito, sem qualquer sentido. Nada acrescenta a uma imprensa que não compete, não disputa e que há muito abandonou a idéia de apostar em excelência jornalística.
De qualquer forma este observador agradece, penhorado, a engenhosa paráfrase do título do seu livro, O Papel do Jornal (1974, Summus, 8ª edição).

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Textos G.A.M.E.S.2.0 - Vinícius Andrade

Aqui o link para o texto G.A.M.E.S.2.0

El País

O jornal espanho El País deve ser observado nos esforços contínuos que empreende em busca de novas linguagens na era das tecnologias digitais. Vale uma olhada como exercício exploratório. Link aqui.

Este exemplo de infográfico do El País, apesar de retratar um episódio profundamente triste, evindecia a capacidade de informação que uma linguagem como esta pode transmitir, especialmente em momentos de alta comoção nacional.

Este outro, também do El País, sobre as primárias nas eleições norte-americanas.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Add-Art


Introduction to Add-Art from Steve Lambert on Vimeo.

Add-Art

Add-Art - Ferramenta que neutraliza os efeitos da publicidade em jornais online. Acima, o vídeo "demo-tutorial".

domingo, 1 de junho de 2008

Textos para o próximo encontro, no dia 11/06.

Caros,

aqui o link com os textos para o próximo encontro, dia 11/06. Os textos podem ser acessados, tb, através do marcados "Jornalismo Digital", neste mesmo blog. Fiquem atentos que assim que vcs clicarem no link esta mesma mensagem aparecerá, mas, os textos estarão abaixo, na página que abrirá.

abçs
Vinícius

Mensagem sobre o cronograma do curso.

Meus caros,

conforme combinamos no primeiro dia do nosso curso, na próxima quarta-feira, dia 04/06, não haverá o nosso encontro, em função de eu estar participando da COMPÓS(Encontro Nacional dos Programas de Pós Graduação em Comunicação), em SP, do dia 03 ao dia 06 de junho. Para aqueles que tiverem interesse, o meu texto e os dos demais pesquisadores podem ser acessados neste link (basta clicar em GTs, à esquerda do site, depois em "Comunicação e Cibercultura" e, por fim, em Biblioteca, dentro da caixa do GT). Retomamos nossos encontros, no horário habitual, no dia 11/06.

Abraço a todos,

Vinicius

quarta-feira, 28 de maio de 2008

sábado, 24 de maio de 2008

Information R/evolution - Michael Wesch

Este outro vídeo do M. Wesch nos ajuda a pensar a (r)evolução no campo da informação que teremos que lidar, quer queiramos ou não, nos diferentes campos de atuação profissional que lidem com a Ecologia da Informação(Universidades, Jornais, TVs, Internet etc). (Na versão original, em Inglês)

Estudantes de hoje(versão original, em inglês) - M. Wesch

Os estudantes de hoje...

Este vídeo do mesmo grupo de Digital Ethnography, coordenado pelo Michael Wesch, nos ajuda a compreender um pouco mais os processos cognitivos que estão em marcha quando falamos dos hábitos de escrita e leitura nos dias atuais. Relacionado ao tema da educação, o vídeo nos permite, por extensão, pensar as práticas de consumo de informação e entretenimento na forma impressa, tal como os jornais, por exemplo. Esta versão aqui postada tem as legendas em Espanhol(não encontrei em Português e não tenho tempo para legendar agora). Acima, estou postando a versão origianl, em inglês.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Anúncio em legenda

Uma empresa de tradução aproveitou a onda em torno de Lost e bolou uma nova forma de anunciar, um tanto quanto polêmica.

Eles criaram um arquivo de legendas com o início alterado. Quem costuma baixar seriados pela internet geralmente baixa também arquivos com a extensão .srt, que são arquivos de textos com a legenda em português do episódio. Vários sites oferecem esses arquivos, que geralmente são feitos por fãs, que se dão ao trabalhar de traduzir e sincronizar as legendas com as falas.

O que fez a Agência Click para a Traduttori Traduções? Criou um arquivo de legendas de Lost, com o início alterado. Em vez da tradução do episódio, nas legendas aparecia uma propaganda da empresa.

Isso levanta algumas questões. Primeiro, a empresa está associando sua marca a pirataria. Tudo bem, a questão de ser ou não pirataria ver seriados pela internet dá panos para manga. Outra questão é quanto à validade da campanha. Será que as pessoas que baixaram a legenda alterada não iriam ficar meio decepcionadas e irritadas?

A história é do bom site Brainstorm. Confiram aqui.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Compreendendo o consumidor contemporâneo a partir da Web 2.0

Este vídeo nos ajuda a compreender as mudanças que consumidores/público e anunciantes vêm enfrentando.

Web 2.0. pelo próprio Tim O´Reilly

Prometeus - A revolução na mídia

Este vídeo serve para entendermos algumas ferramentas da cultura Web 2.0 e, ao mesmo tempo, propõe uma versão sobre a evolução das mídias, no estilo EPIC 2015.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

TEXTOS DO ENCONTRO II

Caros,

os textos para o próximo encontro estão abaixo. O primeiro é sobre Comunidades Digitais e o segundo é o Manifesto Cluetrain.

Marketing e Comunidades Digitais: Do discurso ao Diálogo." Marcelo Coutinho

Vejam neste link, o texto do Marcelo Coutinho.

The Cluetrain Manifesto

Caros,

leiam aqui o Manifesto "Trem das Evidências/Cluetrain"(Levine, Locke, Searls & Weinberger, 1999)

Cultura Web 2.0

Este filmezinho foi feito pelo grupo do Michael Wesch, da Kansas State University, um grupo que vem trabalhando com Etnografia Digital(Digital Ethnography).

Cultura Web 2.0 - Supermarket 2.0

Este é um dos vídeos do qual falei no último encontro, sobre o supermercado 2.0 que traduz de uma maneira bem humorada o espírito da web 2.0. O fundamental nesta nova fase da web é a particpação do público na produção, qualificação e distribuição de conteúdos.

Fututo das notícias

Aqui podemos ver algumas outras especulações acerca do futuro das mídias, agora focado no futuro das notícias(está em inglês, mas, só com as imagens já dá para visualizar uma série de possíveis transformações que está em marcha).

Futuro das mídias.

aqui alguns "futuros" já possíveis...

mais algumas especulações sobre o futuro das mídias...

Computadores pessoais...

Como será o futuro das mídias?...

Especulações sobre o futuro sempre excitaram, talvez pela possibilidade de nos prepararmos melhor para enfrentar o que nos espera amanhã. Depois dos gurus, ora personificados por pensadores, ora por aficcionados por tecnologias, agora são as próprias empresas de tecnologias que arriscam os seus palpites. Depois de visto o vídeo EPIC 2015, explorem as apostas da Vodafone e da Nokia(através do vídeo abaixo) a respeito do futuro das tecnologias midiáticas. Aliás, o vídeo da EPIC2015 e vários outros podem ser acessado clicando no mês de março deste blog.

Caríssimos,

seguem os slides do nosso primeiro encontro. Lembro, contudo, que apesar do conteúdo ser praticamente o mesmo da turma anterior, as datas dos encontros são relativas àquela turma. Apenas aproveito que os slides já estão no slideshare para faciliar o trabalho. Afinal, é para isso que existem as tais das novas tecnologias, certo?... Em tempo, observem, além do histórico das mídias digitais, os links para os vídeos, ok?...


quarta-feira, 14 de maio de 2008

Início de uma nova etapa.

Caríssimos,

iniciamos hoje, dia 14/05/08, mais uma série de encontros em torno do tema "Tendências das Tecnologias Digitais: Jornalismo e Publicidade". Conforme exposto no programa, nossos encontros irão se dar sempre às quartas-feiras, das 9:30hs às 12:30hs, nos dias 14, 21 e 28 de maio, e 11 e 18 de junho. Espero que todos participem ativamente, não só nos encontros presenciais, quanto aqui, no nosso Blog.
Sejam todos muito bem-vindos!

Saudações,

Vinícius Andrade

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Encerramento de uma primeira etapa.

Então, meus caros, encerramos esta primeira etapa de trabalho. Digo primeira, pq poderemos ter outras, através do blog e de outros encontros na Infoglobo ou em outro espaço(quem sabe alguém aí não se anima a fazer o mestrado lá na UERJ?). Agradeço a oportunidade de diálogo como uma turma tão rica. O material complementar seguirá via Marta na próxima semana, ok?

bjs e abçs
Vinícius

ps: O filé da Ana estava o máximo hoje, pena que ninguém apareceu...

G.A.M.E.S.2.0

Alguns exemplos de G.A.M.E.S.2.0 e de Ambientes Midiáticos podem ser vistos no blog http://tecnosensorial.blogspot.com

Exemplos do uso do entretenimento como linguagem

Aqui, o caso da Leo Burnett.
Aqui, o da Doritos.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Mídias 3D

Exemplos de algumas mídias que começam a se especializar em linguagens 3D: veja aqui.

Uso de 3D como linguagem...

No exemplo seguinte podemos ver o uso que se pode fazer da linguagem 3d como apresentação de produtos, no caso, uma agência, a Agencynet.

Exemplos de Linguagem 3D em publicidade.

O site da IKEA está aqui
Abaixo o vídeo de abertura de Sete Pecados

sábado, 29 de março de 2008

Por que o jornalismo participativo não decola nos portais?

Veículos de comunicação aceitam a colaboração do usuário, mas fazem questão de manter filtros que nos fazem pensar se o compromisso que possuem não é somente com seu público. Você concorda?

Excelente texto de Juliano Spyer para o Webinsider: aqui!

terça-feira, 25 de março de 2008

Provocações sobre jornalismo online

Já que a aula dessa semana vai ser sobre jornalismo online, me permitam algumas (abusadas) considerações/provocações para refletirmos/discutirmos?

1. Jornalismo é jornalismo e ponto. Deve ser feito com qualidade, ouvindo todos os lados, contextualizando todas as nuances, contando boas histórias. O que o jornalismo online tem de diferente é a possibilidade de explorar novos formatos nessa narrativa, além de possibilitar uma interatividade excepcional. Tudo o que quase ninguém faz hoje, muito em função do baixo investimento/modelo de negócio. Mas nosso leitor está preparado para isso também?

2. As marcas das grandes empresas de comunicação emprestam credibilidade a seus produtos digitais web? Ou na web a história é outra? Ou são as duas coisas ao mesmo tempo?

3. O que o leitor busca ao procurar notícias na web? Agilidade? Qualidade?

Para terminar, um texto que li esses dias sobre como cativar leitores de notícias na web. A tese é de Bill Densmore, diretor de um projeto que estuda a mídia nos dias de hoje na University of Massachusetts Amherst. Segundo ele, há quatro formas de atender a esse leitor no meio dessa avalanche de informações: "as a navigator, a valet, a referee, and a teacher/coach.

Achei bem interessante. Abaixo um trechinho e aqui o link completo da palestra do Densmore:

"These four terms form a continuum starting at relative detachment . . . the navigator . . . to advice . . . the valet . . . . to creating the playing field . . . the referee . . . to building the community . . . the coach. Four distinct voices. But all, I think necessary in series, not parallel, in an era of virtual community. Because the Internet has enabled a new layer of community. Community used to be physical — or perhaps topical. Now there is a virtual layer. And that virtual layer, even in the largest newspaper, is capable of being accessed, managed and played with by editors, almost in the same way that I as a rural weekly editor was able to work directly with my community.
The navigator finds, the valet recommends, the referee connects and facilitates community. And the teacher/coach builds community."

Inté

quinta-feira, 20 de março de 2008

TEXTOS PARA O ENCONTRO IV

Caros, os textos principais para o próximo encontro são estes, abaixo(incluindo o próprio State of the News Media), do blog do Carlos Castilho, do Observatório da Imprensa, por analisar o State of the News Media de 2008. Incluí alguns comentários dos leitores, para termos uma espécie de "pulso" de como tais notícias são recebidas pelo público interessado no tema.

Abçs, boa Páscoa e até quarta.
Vinicius
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TEXTO I

Estado da Imprensa 2008 aponta recuo do jornalismo cidadão e mudança acelerada na função dos jornais
Postado por Carlos Castilho em 17/3/2008 às 10:44:47 PM


O relatório 2008 do State of the News Media (Estado da Imprensa 2008) divulgado hoje (17/3) nos Estados Unidos constatou uma desaceleração no crescimento do chamado jornalismo cidadão contrariando as expectativas surgidas em 2007.

O documento produzido pelo Projeto pela Excelência no Jornalismo além de identificar um arrefecimento na produção de conteúdos informativos por internautas afirma que os há uma tendência entre os weblogs e páginas informativas independentes de assimilar os mesmos vícios e rotinas do jornalismo profissional. Entre estes erros, o texto destaca uma tendência a limitar a participação de leitores.

Em compensação, o informe destaca o aprofundamento de mudanças qualitativas no conceito de notícia e na funcionalidade dos veículos de comunicação em massa. A notícia está deixando de ser um produto para tornar-se um serviço ao mesmo tempo em que os jornais, revistas, emissoras de radio e TV, bem como os próprios sites de notícias na Web estão rapidamente deixando de ser destinos finais para ganharem características de escalas na busca de informações pelos internautas.

Estas são as conclusões mais destacadas do Estado da Imprensa 2008, que publica também uma pesquisa entre jornalistas norte-americanos na qual eles se mostram muito pessimistas sobre o futuro da sua profissão. Seis em cada dez profissionais entrevistados acreditam que o jornalismo norte-americano está indo na direção errada.

Se por um lado, o documento afirma que houve um superdimensionamento da evolução imediata do chamado jornalismo cidadão, por outro ele mostra que a mídia convencional corre cada vez mais riscos de ser atropelada pelas mudanças no modelo de negócios da imprensa. As empresas se mostram demasiado lentas no reconhecimento de mudanças na natureza da atividade informativa.

Mas enquanto os executivos batem cabeça na busca de alternativas para a crise gerada pelo descolamento entre publicidade e audiências, as redações se transformaram no ambiente mais dinâmico e criativo dos veículos de comunicação jornalística. Segundo o State of the Media News 2008, a maioria das redações norte-americanas testa, em maior ou menor escala, o uso de recursos multimídia na produção de conteúdos jornalísticos.

Outra conclusão do estudo coordenado por Amy Mitchell e Tom Rosenstiel constata que a produção jornalística, em vez de tornar-se mais diversificada por conta da sobre oferta informativa, está na verdade encolhendo e se concentrando numa agenda comum à maioria dos veículos. Cada vez mais os veículos publicam as mesmas informações usando as mesmas fontes.
O relatório é uma fotografia do jornalismo norte-americano nos 12 meses anteriores à sua publicação e os próprios autores admitem que a ecologia informativa contemporânea está sujeita a mudanças constantes. Ou seja, as constatações feitas em 2008 podem não se repetir em 2009.
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COMENTÁRIOS - TEXTO I

Fábio de Oliveira Ribeiro, advogado (Osasco/SP)
Enviado em 19/3/2008 às 2:54:23 PM

Durante muito tempo jornalismo de massa e autoritarismo político foram pares siameses. Por intermédio da imprensa o discurso politicamente correto e a agenda pública das nações foram criadas e difundidas à revelia dos cidadãos contribuintes. Penso que isto tenha ocorrido com ou sem a censura ou controle direto da mídia pelo Estado (ou seja, o totalitarismo nazifascista apenas e tão somente exacerbou uma caracteristica da chamada ´democracia ocidental´, que em razão de suas caracteristicas é na verdade é um ´liberalismo oligárquico´ envergonhado que utiliza o vocábulo ´democracia´ para definir-se a sí próprio). Penso, porque a natureza me conferiu esta maldita condição de ser pensante, que um dos bastiões do autoritatismo político foi invadido quando a notícia deixou de ser um monopólio dos jornalistas. Com ou sem a aprovação e mesmo diante da reação dos donos dos fatos, a Internet renovou a arena pública. Mas resta uma cidadela a ser demolida. A que permite o monopólio do Estado pelos partidos políticos (ou quadrilhas oficiais como gosto de dizer). Quando o Estado deixar de atender prioritariamente os interesses daqueles que se acham seus donos (mas que são apenas o peso que os contribuintes carregam em suas costas) a luta por mais democracia terá findado. Mas até o novo espaço público ser construído a artilharia virtual continuará disparando.


j batista, func publ (sampa/SP)
Enviado em 19/3/2008 às 8:23:31 AM

Liberdade de imprensa x credibilidade:Os descréditos dos meios de comunicação decorre da própria falta de zelo ou observância da ética, moral e bons costumes, valores estes, vigentes na grande maioria da sociedade, base dessa sociedade. A divulgação e manipulação de matérias controvertidas, leva ao induzimento daqueles de pouco conhecimento a conclusões equivocadas.Na inauguração da RecordNews,Edir Macedo não perdeu a oportunidade de mais um ato de discórdia, dizendo que era a vitória de Davi contra Golias, referindo-se a Globo.A propagação da intolerância religiosa pela “Record” culminando na divulgação do chute do pastor na imagem de Nossa Senhora Aparecida, bem como induzindo “fieis”não esclarecidos de que os católicos adoram imagem, sendo que aqueles que tem fé, sabe que a demonstração da fé transcende a mera imagem de barro, assim como é a foto de um ente querido.
Guga Kuerten, Curioso (Sampa/SP)
Enviado em 18/3/2008 às 3:19:23 PM

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TEXTO II

Relatório aponta aumento na resistência dos blogs aos comentários de leitores


Esta é talvez a mais controvertida de todas as constatações feitas pelos autores da versão 2008 do relatório O Estado da Mídia Jornalística (The State of the News Media), produzido pelo Projeto Excelência no Jornalismo.

Segundo Tom Rosenstiel, o diretor responsável pelo projeto, o número de weblogs que passaram a adotar o sistema de monitoramento de comentários de leitores aumentou em 2008, em relação a 2007 e todos os anos anteriores. O relatório afirma também que a resistência aos comentários críticos é maior nos blogs independentes do que nas páginas web de jornais impressos.

Embora o estudo não tenha se aprofundado nas causas do fenômeno, o acelerado aumento do número de comentários postados em weblogs indica uma mudança radical nos hábitos informativos da maioria dos internautas, tanto no exterior como aqui no Brasil.

Os leitores tornaram-se proativos e já não se conformam em ser consumidores passivos de notícias. Junto com a maior participação e colaboração, cresceu também a presença dos contestadores, vândalos, provocadores e xenófobos de todos os tipos.

O relacionamento entre autores de blogs e o público tornou-se tenso. Freqüentemente as discussões enveredam para o bate-boca estéril, e não raras vezes escapam do controle do responsável pelo blog ou fórum de debates.

Trata-se de um desafio inédito para os autores de blogs cuja experiência de relacionamento com o público, até agora, era basicamente unidirecional e vertical. Os problemas mostram que o novo protagonismo do leitor exige que os autores assumam também o papel de moderadores, ou seja, preocupem-se mais em garantir o espaço para o debate e menos em determinar o rumo da discussão.

O fato de nós blogueiros abrirmos espaços para comentários, de alguma forma acaba por nos levar a perder parte do controle sobre o que escrevemos. Isto também é uma situação nova, que exige um conjunto de habilidades que não são ensinadas na faculdade e nem constam dos manuais de weblogs.

Às vezes é preciso muita diplomacia, tolerância e sensibilidade para lidar com comentários agressivos ou grosseiros. Além disso, muitos dos comentaristas cobram posicionamentos tipo bom ou mau, branco ou preto, quando a situação é muito mais complexa.

Não é difícil entender por que há uma tendência ao aumento do monitoramento prévio dos comentários, antes da publicação, principalmente nos blogs que lidam com política e imprensa. A pressão do público é grande, tende a crescer e nem sempre ela segue parâmetros civilizados.

O mesmo dilema afeta também os sites de jornais que publicam comentários de leitores. A maioria exerce algum tipo de controle, especialmente sobre os comentários anônimos, mas admite que a alternativa está longe de ser eficiente, como alega Jonathan Landman, do New York Times.

Alguns excessos podem ser evitados, mas em compensação os jornais correm o risco de enfrentar processos judiciais por parte de leitores descontentes com a edição de seus comentários ou devido à postagem de informações falsas.

Uma coisa, no entanto, parece certa. Tanto a experiência pessoal de blogueiros como o relatório Estado da Mídia Jornalística 2008 indicam que a gestão dos comentários em paginas online de informação é um tema complexo, polêmico e que ainda vai ocupar muito espaço na agenda da mídia eletrônica.

Conversa com o leitor
Os três anos de convivência com os nossos leitores mostraram que existe espaço para um relacionamento cada vez mais intenso e dinâmico entre autor e público. Nem sempre consigo contextualizar informações como gostaria e com isto acabo muitas vezes gerando percepções distorcidas, que provocaram os mais diversos tipos de comentários e críticas.
Quando a temperatura do debate subiu, foi possível descobrir que existe uma espécie de maioria silenciosa no Código que lê, mas não comenta.
Em compensação há um considerável número de leitores cuja principal preocupação é o debate, sempre que a agenda do blog inclui política e empresas jornalísticas. Estes leitores “barulhentos” são o principal termômetro da opinião pública. Sem eles, é impossível descobrir se estamos certos ou errados.
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Comentários (10) TEXTO II

Fernando Lemos, Comerciante (São Paulo/SP)
Enviado em 17/3/2008 às 7:28:49 PM

Carlos Castilho, podemos aplicar a importância do termômetro da opinião pública numa revista como a VEJA, por exemplo? Vamos imaginar um blog da Veja: o que teríamos? A mesma postura em relação ao seu painel do leitor, ou seja, só seriam publicados os comentários favoráveis ao ponto de vista da revista! Por acaso alguém já viu algum comentário ser aprovado e publicado pela VEJA que mostre apenas um minúsculo ponto positivo do governo Lula? Por isso, acreditar que blogs estejam preocupados em saber se estão certos ou errados acaba sendo uma piada enorme, me desculpe...

Luciano Prado, Advogado (Fortaleza/CE)
Enviado em 17/3/2008 às 2:42:10 PM

Cláudia Monteiro, Jornalista (Fortaleza/CE)- Deus do Céu! Você estudou jornalismo na escola do Ali Kamel? Você acha que a instituição da "moderação" é que vai proporcionar o melhor debate? A "moderação" é que vai discernir entre o que deve ou não ser publicado? Quantos anos você tem, meu caro? Você conhece a história do seu país? A "grande" imprensa, fustigada, deu uma de vítima e demandou na OEA. É um belo sintoma de que a sociedade está correta. Se alguém está precisando de moderação responsável ou pelo menos de um freio de arrumação é a “grande” imprensa que partiu para a contratação de matadores de aluguel da honra alheia. Pimenta nos olhos dos outros é refresco. A "grande" imprensa brada por liberdade de expressão, mas quer calar os leitores. Bonito! Fico com a última frase do Castilho: “Estes leitores “barulhentos” são o principal termômetro da opinião pública. Sem eles, é impossível descobrir se estamos certos ou errados”.

Luís Gustavo Nunes, Jornalista (Santarém/PA)
Enviado em 17/3/2008 às 1:57:44 PM

Muito oportuno o texto. Quando me formei, há cerca de quatro anos, meu TCC versava sobre o uso jornalístico dos blogs. Na época, os blogs eram mais vistos como diários pessoais, de acordo com o resultado da pesquisa que fiz. Hoje, parece-me que o uso jornalístico já ocupa maior espaço e destaque, o que requer mais cuidados. Inquieta-me ver blogs jornalísticos lotados de comentários inconseqüentes. Manchar a imagem alheia é fácil. Muitas pessoas usam o anonimato, pseudônimos ou nomes falsos. Os blogueiros têm de pensar em formas de controle. Quem comenta tem de assumir a responsabilidade pelo que diz ou, senão, o blogueiro. Que tal a identificação via CPF? Adequado? Exagero? Lanço a discussão.

Luciano Prado, Advogado (Fortaleza/CE)
Enviado em 17/3/2008 às 1:57:27 PM

Desconfio que boa parte dos comentários dos leitores, embora ásperos, tenham mais consistência, conteúdo fático do que os de muitos blogueiros missionários de plantão. É preciso investigar com critério essa onda de censura. Já é possível sentir esse “fenômeno”. A censura tem se voltando essencialmente para os comentários que envolvam questões políticas e ligados as críticas a imprensa. O missionário está sempre atento aos comentários que possam trazer prejuízos eleitorais e descrédito ao político ligado a seu anunciante. Àquele que paga o salário do missionário, direta ou indiretamente. Existe remédio para essa ditadura. É um novo filão que ainda não foi percebido pelos internautas.

Fábio de Oliveira Ribeiro, advogado (Osasco/SP)
Enviado em 17/3/2008 às 1:57:25 PM

Você tocou num assunto bastante interessante e delicado. Ao ler seu texto lembrei de um livro maravilhoso chamado LIVRES PARA ODIAR, de Paul Hockenos, que trata do aumento da xenofobia e dos grupos nazifascstas no leste europeu após a queda do Muro de Berlim e do fim da Guerra Fria. Logo no início do livro Hockenos afirma que "Todos os Estados modernos de hoje contém elementos do nacionalismo cívico e do étnico." Ao final lamenta o fato de que "Até certo ponto, as forças democráticas têm que se culpar pelos retrocessos que sofreram." Os bate-bocas, grosserias e demonstrações de xenofobia "on line" podem ser explicados da mesma forma. Antes do advento da Internet as pessoas comuns não tinham liberdade para se manifestar publicamente. Este era um privilégio dos jornalistas e das celebridades paparicadas pelos mesmos. Na sua vida privada certamente as pessoas se expunham tal como agora o fazem. Entretanto, o ruído ideologico que produziam não ganhava a arena pública ne chegava aos ouvidos seletivos dos jornalistas. Se partirem para a censura, os jornais e jornalistas apenas e tão somente se tornarão dispensáveis. Afinal, os ruídos produzidos pelos leitores/produtores continuarão a ganhar a arena pública através dos blogs que eles criarem (alguns dos quais podem se tornar foruns mais importantes que os websites "oficiais").

José Orair Silva, Bancário (Belo Horizonte - MG/MG)
Enviado em 17/3/2008 às 1:53:15 PM

Pior do que os comentários é a linguagem usada por alguns jornalistas. Um veterano jornalista e colunista da Folha de São Paulo usa uma linguagem de blogueiro de quinta categoria com xingamentos piores do que aqueles que encontramos nas disputas entre os mais apaixonados comentaristas dos blogs. Parei de ler a FSP. Não faz sentido comprar insultos se podemos tê-los de graça na Internet...

Cláudia Monteiro, Jornalista (Fortaleza/CE)
Enviado em 17/3/2008 às 11:29:35 AM

Já não era sem tempo uma moderação mais eficiente sobre os comentários. Enfim, poderemos daqui a algum tempo poder discernir entre uma opinião consistente ou uma agressão desinformada. É aquele velho ditado: "macaco que nunca come melado, quando come se lambuza". As pessoas ainda não sabem se comportar nos blogs. Falta informação, conteúdo, opinião e discernimento. Sobram polêmicas infrutíferas e faltam comentários que realmente acrescentem algo ao texto publicado.

João Silva, Universitário (Interior/SP)
Enviado em 17/3/2008 às 11:17:40 AM

Penso que este artigo, surgiu devido ao mais de 200 comentários de alguns artigos relacionados com as pesquisas com células-troncos embrionárias. Imagino que o OI nunca teve tamanha participação dos leitores. Isso acontece normalmente pela falta de imparcialidade do texto em destaque, pois quando se defende um ponto de vista, terá pessoas contrárias e respostas a esta posição. Quando se faz um texto que analisa os dois lados (padrão do jornalismo) sem puxar para um lado, o leitor acaba encontrando no texto seus argumentos contra e a favor (i.e. completo e justo), com isso não há tanta necessidade de comentar o assunto, pois o texto se torna claro e justo. Vejo alguns pontos. 1) O comentário deve ser moderado, principalmente quando as pessoas colocam palavrões e fazem agressões pessoais. 2) Ao mesmo tempo quando uma mensagem é recusada deve ser obrigatoriamente, notificado ao autor e o motivo da recusa. 3) Já tive texto editado com [ ] - devido a palavras restritas, no caso do corte ficou o meu comentário com outra visão. Penso que o comentário em alguns casos não deva ser editado e sim recusado imediatamente. 4) Deve lembrar nas classes que tem acesso a internet (ainda), ou seja, nem sempre os comentários servem como termômetro, para o assunto em debate.

otavio raposo, economista (rio de janeiro/RJ)
Enviado em 17/3/2008 às 10:46:32 AM

E quando são os proprietários dos blogues que estimulam a baixaria e radicalização?


Thomaz Magalhães, Jornalista (são paulo/SP)
Enviado em 17/3/2008 às 9:49:29 AM

Entre outras, mas em destaque, tenho como causa do maior controle dos comentários o fato do dono do blog ser resonsável solidário sobre crimes cometidos por comentaristas. Por outro lado, embora pareça squisito para os leitores e leigos, a imprensa é atividade de cunho privado. As publicações têm dono. Não são a casa da mãe joana.

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TEXTO III
A batalha pelo controle do The New York Times pode marcar o fim da era das grandes dinastias na imprensa americana


Postado por Carlos Castilho em 13/3/2008 às 12:29:19 PM

A família Sulzberger, dona do The New York Times (*) desde 1896, trava uma batalha de vida ou morte pelo controle do jornal diante de mais uma investida de grandes capitalistas financeiros - mais interessados em lucros do que em qualidade jornalística.

Caso os Sulzberger não consigam resistir à violenta pressão dos investidores, chegará ao fim o reinado da última família norte-americana a controlar um jornal impresso de grande circulação. Pode ser também o fim do derradeiro reduto significativo da resistência jornalística contra a o controle cada vez maior de grupos financeiros na produção informativa na mídia norte-americana.

A nova ofensiva contra o sistema de ações preferenciais que garante à família o controle de 90% das decisões no jornal, apesar de ter apenas 19% das ações, é o segundo grande confronto entre corretores de Wall Street e os Sulzberger em menos de um ano.

Os fundos Harbinger Capital Partners e Firebrand Partners, ambos formados por investidores com no mínimo um milhão de dólares em carteira, controlam 19% das ações comuns do NYT e pretendem tirar da família Sulzberger o controle da direção do jornal.

No final do ano passado, a corretora de valores Morgan Stanley tinha 7,2% das ações comuns quando deflagrou um ataque surpresa exigindo o fim do sistema acionário que garante a hegemonia dos Sulzberger, que conseguiram manter o controle do jornal.

Entre os jornalistas americanos, a nova ofensiva dos fundos de investimentos sobre a direção familiar do The New York Times é vista como uma espécie de batalha final entre os que acreditam na primazia da informação e os que vêem a imprensa apenas como um negócio.

Na verdade a questão não é tão simples e nem tão filosófica. No fundo são duas estratégias distintas para ganhar dinheiro. A família Sulzberger alega que o programa de transição para uma imprensa baseada na internet está dando resultados e que a sobrevivência do conglomerado jornalístico não está ameaçada.

Os capitalistas financeiros, por seu lado, querem mudanças mais rápidas e usam o temor de investidores sobre a falta de perspectivas claras para a rentabilidade dos jornais como um elemento para acabar com a administração familiar. Este seria o primeiro passo para um posterior desmembramento e venda de ativos materiais e não-materiais do conglomerado Times.

O medo dos investidores provocou, em 2005, a implosão do segundo maior império jornalístico dos Estados Unidos, a rede Knight Ridder, que controlava 32 jornais no país. O fundo Capital Partners Management tinha apenas 19% das ações do conglomerado, mas foi o suficiente para pôr o chefe do clã, Tony Ridder, de joelhos ante a perspectiva de uma debandada de acionistas.

A Knight Ridder vendeu seus jornais para a cadeia McClatchy, que já no ato da compra anunciou a revenda das 12 publicações menos lucrativas. Começou aí a liquidação de um império e o sucateamento de jornais diante da pressão de investidores interessados apenas em lucros de curtíssimo prazo.

O cemitério de grandes impérios jornalísticos familiares nos Estados Unidos inclui também o clã dos Chandlers, que controlava a rede Times-Mirror, e a família Bancroft, que acaba de vender o Wall Street Journal.

O mesmo capital financeiro que foi saudado como a grande esperança da imprensa nos anos 1980 e 90 tornou-se agora o seu principal algoz. Na época, os jornais navegavam em lucros obscenos, da ordem de 20% a 30% ao ano. Hoje, caíram para 7% a 8%, normais em termos capitalistas, mas aquém da expectativa dos especuladores.

A transição do foco analógico para o digital nos negócios da imprensa é um processo de maturação lenta no que se refere a faturamento. O The New York Times não está à beira da falência. Muito pelo contrário, é o mais bem-sucedido projeto de notícias online dos Estados Unidos.

Ironicamente, o destino da Dama Cinzenta (apelido dos nova-iorquinos para o NYT) está agora atado ao futuro da guerra de foice entre os que defendem a informação como um serviço público, onde o lucro é condicionado a fatores sociais, e o capital financeiro, obcecado pelo retorno monetário imediato.

(*) O texto original continha, após a palavra Times, uma vírgula que foi retirada depois da publicação. Agradeço ao leitor André Aguiar, a identificação do erro.

quarta-feira, 19 de março de 2008

SITE SOBRE ARGs

Aqui, um bom site sobre ARG - Alternate Reality Games.

THE FOLLOW - BMW´S THE HIRE FILMS

A bruxa de Blair + Parte 7

A bruxa de Blair - Parte1

domingo, 16 de março de 2008

Virais perigosos

A agência Script lançou a campanha da Universal Channel para o seriado Greek, que estréia no próximo dia 19.

No Globo Online, a campanha está segmentada para homens e mulheres de 14 a 25 anos, pois a série aborda o cotidiano de uma universidade.

A campanha consiste em "passar um trote nos amigos", atitude bastante difundida no ambiente acadêmico.



No link http://www.trotegreek.com.br/Profile.html?ep=1, podemos simular uma página do Orkut, fazendo upload de imagens para as fotos, comunidades e ainda editar os textos do perfil.

Depois de tudo feito, a página pode ser enviada para os amigos.

Sinceramente, achei muito bacana o mecanismo do site, mas não tive muito ânimo para fazer upload em várias fotos.

Não cheguei ao processo final do viral. Acho bacana olhar, ver que funciona e recomendar!

Será que o viral vai mesmo funcionar? Os trotes serão passados? Ou o que vai se espalhar é apenas a idéia?

Vale uma reflexão sobre o investimento e estratégias em virais. Tudo deve ser minuciosamente pensado!

E outra: será que a Google vai gostar de ver a página de seu produto praticamente clonada? ;)

sexta-feira, 14 de março de 2008

Desafio Fruttare

A Kibon com a ajuda da agência McCann Erickson criou um case que dessa vez vai dar o que falar.




Trata-se do Desafio Fruttare, onde um candidato foi escolhido para realizar uma experiência totalmente exótica: ser 100% natural em seu dia-a-dia. Rafinha Bastos, ator e comediante de 30 anos topou participar desse desafio e durante um mês ele deverá agir naturalmente, na alimentação e em todas as espécies de situações que deparar pela frente, tendo atitudes espontâneas e dizendo sempre a verdade. Como por exemplo, se a sua namorada perguntar se ela está gorda ele terá que falar que "sim" (exemplo), além de não abrir mão das saladas e de Fruttares todos os dias.

Já existe um blog (www.desafiofruttare.com.br/convite) onde o desafiante postará suas aventuras, vídeos, fotos e outras informações.

Os primeiros vídeos já estão no ar. O primeiro foi intitulado "Eu Aceito", onde mostra Rafinha decidindo se participa ou não do desafio. Ele aceita, e com uma câmera de vídeo na mão dá início a uma difícil aventura.

http://www.youtube.com/watch?v=mxCVcHU2LiI

http://www.youtube.com/watch?v=kSuYj5R7Brc

Como será que vai ser daqui pra frente?

quinta-feira, 13 de março de 2008

A culpa é de quem?

O blog Futepoca publicou um post no dia 29 de fevereiro falando sobre um email que eles teriam recebido da agência Riot ofereceno a possibilidade futura de remuneração caso instigassem os leitores a produzirem vídeos de apoio à recuperação do Ronaldo.

O caso repercutiu em blogs e foi parar no Blue Bus. Que recebeu um email da Riot explicando que o caso foi algo isolado, que não tinha o aval da equipe da agência nem da Nike e que o funcionário responsável já tinha sido desligado.

quarta-feira, 12 de março de 2008

My music is where I like you to touch

Nick Haley, um inglês de 18 anos juntou alguns vídeos do iPod touch disponíveis no site da Apple com a música da banda Cansei de Ser Sexy (CSS) chamada Music is My Hot Hot Sex e criou um mashup muito bacana em forma de comercial do player da Apple.

O mashup ficou tão bacana que quando o pessoal da Apple viu o vídeo que Nick colocou no YouTube, resolveram usar a idéia pra criar um comercial oficial do touch.

Esse é um belo exemplo do novo modelo de relacionamento que surge entre as empresas e os consumidores.

O mashup original:



A versão da Apple:

Luta de Frangos

Essa é a campanha q eu citei na aula sobre a luta de frangos.
Com a ajuda do Marcio Carvalho, q também é da nossa turma, dei uma pesquisada e encontrei algumas ações q o Burger King fez p/ promover os sanduíches de frango.
Vale a pena conferir.

Baby X Father

Esse é o link de um viral feito pela wilkinson (lâmina de barbear).
www.ffk-wilkinson.com/pt/
O interessante é q eles aproveitam o caráter viral da animação oferecendo um game grátis p/ quem se cadastrar.

terça-feira, 11 de março de 2008

...com os superfriends...

... com os Simpsons

teletubes wassup...

+ um...

alguns das centenas de spoofs gerados a partir dos filmes originais da Bud...

o poder das comunidades _ Spoofs_ Wasup

Primeiramente, os comerciais da série original da Budweiser...

O poder das comunidades - CokeRing

COKERING

aqui um outro filme da mesma série de paródias do Chevy Tahoe

Chevy Tahoe - Críticas à marca Chevrolet

Expressões do poder dos públicos em afetar marcas.

Ratos no KFC.

Traga o amor de volta.

Filme da Microsoft Digital Advertising Solutions retratando as relações entre consumidores e anunciantes hoje em dia. Bem dentro do espírito Cluetrain Manifesto.

domingo, 9 de março de 2008

Entrevista com C. Anderson sobre o seu novo artigo/livro "Free" e tb com Michael Arrignton sobre o futuro da tecnologia (em inglês).

Slides referentes ao Encontro I

Nos slides a seguir vcs encontrarão:
- Apresentação Pessoal;
- Proposta do Curso;
- Slides dos temas estudados no Encontro I;
- Indicação das leituras para o próximo encontro;
OBS: Alguns dos slides relacionados que aparecem ao final da apresentação são bem interessantes. Quase todos são relacionados à mídia social e todos à midia digital. Vale a pena dar uma conferida.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Uma visão sobre os estudantes de hoje.

Abaixo um outro filme feito pelo grupo do Michael Wesch sobre os estudantes de hoje. Ok, sobre os estudantes de hoje, no primeiro mundo. O interessante deste filme é que, embora focado no contexto educacional, nos permite pensar uma série de mudanças de hábitos, especialmente no que diz respeito aos hábitos de leitura, que pode nos ajudar a pensar questões relacionadas aos hábitos de leituras em outras esferas cotidianas, como por exemplo, a leitura de jornais.

O manifesto "O trem das evidências"(The cluetrain manifesto)

Caros,

leiam aqui o Manifesto "Trem das Evidências/Cluetrain"(Levine, Locke, Searls & Weinberger, 1999)

Web 2.0.

Este filmezinho foi feito pelo grupo do Michael Wesch, da Kansas State University, um grupo que vem trabalhando com Etnografia Digital(Digital Ethnography).

Supermercado 2.0

Este é um dos vídeos do qual falei no último encontro, sobre o supermercado 2.0 que traduz de uma maneira bem humorada o espírito da web 2.0. O fundamental nesta nova fase da web é a particpação do público na produção, qualificação e distribuição de conteúdos.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Futuro das mídias.

aqui alguns "futuros" já possíveis...

mais algumas especulações sobre o futuro das mídias...

Computadores pessoais...

Fututo das notícias

Aqui podemos ver algumas outras especulações acerca do futuro das notícias.

Como será o futuro das mídias?...

Especulações sobre o futuro sempre excitaram, talvez pela possibilidade de nos prepararmos melhor para enfrentar o que nos espera amanhã. Depois dos gurus, ora personificados por pensadores, ora por aficcionados por tecnologias, agora são as próprias empresas de tecnologias que arriscam os seus palpites. Depois de visto o vídeo EPIC 2015, explorem as apostas da Vodafone e da Nokia(através do vídeo abaixo) a respeito do futuro das tecnologias midiáticas.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Rafinha 2.0.

Este vídeo também já está há algum tempo na web, mas ainda ajuda a entender os tempos atuais e as transformações culturais e subjetivas que estão em jogo.

EPIC 2015

Este vídeo já é bem antigo na web, mas, ainda serve como referência para se pensar o imaginário em torno da evolução recente das mídias e os impactos nos negócios do jornalismo.